É preciso reimaginar a mineração

É preciso reimaginar a mineração

Este é o momento de transformar percepções e reconhecer a mineração como uma potência motriz para o desenvolvimento e solução vital para os desafios globais. O setor precisa ser visto e tratado como realmente é: um epicentro de inovação e tecnologia.
Luiz Vessani jogando uma pedra mineral para o alto
"Este é o momento de transformar percepções e reconhecer a mineração como uma potência motriz para o desenvolvimento e solução vital para os desafios globais", Luiz Vessani (Foto: Divulgação/ MINDE)

A indústria da mineração, historicamente vista como um agente de extrativismo predatório, emerge como um pilar de inovação e progresso sustentável. É hora de reimaginar essa atividade, superando a visão de que é um agente de degradação.

Este é o momento de transformar percepções e reconhecer a mineração como uma potência motriz para o desenvolvimento e solução vital para os desafios globais. O setor precisa ser visto e tratado como realmente é: um epicentro de inovação e tecnologia.

A imagem de ‘deixar buracos’ é ultrapassada. A verdade é estamos falando de um setor em constante evolução, que opera com rigorosos protocolos ambientais e de segurança, demonstrando seu compromisso com a responsabilidade social e ambiental.

Nos locais onde a mineração atua, observa-se um impacto socioeconômico positivo significativo. A geração de empregos, o aumento da arrecadação de impostos e a contribuição para a Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM) são apenas algumas das contribuições tangíveis. Mas o impacto vai além: a mineração é uma peça-chave na transição energética, na descarbonização do planeta e na segurança alimentar.

Um exemplo emblemático é Nova Roma. O município localizado no Nordeste Goiano atraiu a atenção de uma grande multinacional peruana. A descoberta de terras raras na região e o interesse da Aclara Resources em investir R$ 2,5 bilhões no processamento desses elementos sinalizam um futuro promissor para a economia local, com a perspectiva de geração de mais de 400 empregos diretos na fase de operação, e para o setor de energia limpa global.

A publicação da Lei Nº 22.579, de 22 de março de 2024, que institui a Política Estadual de Incentivo à Transição Energética, representa um passo crucial para alinhar a mineração com os objetivos de sustentabilidade e inovação tecnológica atuais.

A nova lei é um chamado à ação para alçar Goiás a uma nova era sustentável e inovadora. Este marco legal incentiva a adoção de fontes de energia renováveis e promove a colaboração entre governos, empresas e sociedade civil. Além disso, fomenta a capacitação técnica e profissional e a inovação tecnológica.

A mineração não é o problema; é parte fundamental da solução para um futuro sustentável. E este é um momento decisivo. É a nossa oportunidade de transformar potencial em progresso real, alinhando a mineração com a agenda da solução ambiental mundial.

Reconhecer a mineração como uma indústria de transformação que traz soluções inovadoras para desafios ambientais, energéticos e alimentares é fundamental. Entendermos a mineração sob essa nova ótica é mais do que uma necessidade; é uma urgência.

O MINDE está na vanguarda dessa transformação, promovendo a articulação entre a mineração e a inovação tecnológica. Estamos comprometidos em mostrar que a atividade é uma força para o bem, contribuindo significativamente para um mundo mais limpo, sustentável e bem alimentado.

Artigo assinado por Luiz Vessani, presidente do MINDE.

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