A Universidade Estadual de Goiás (UEG) e a empresa Aclara Resources Mineração Ltda. firmaram, na segunda-feira (20/10), um Protocolo de Intenções que estabelece uma cooperação estratégica voltada ao ensino, à pesquisa, à extensão e à inovação tecnológica. A solenidade de assinatura ocorreu no All Park Polo Empresarial, em Aparecida de Goiânia, e contou com a presença do reitor da UEG, professor Antonio Cruvinel Borges Neto, do secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Joel de Sant’Anna Braga Filho, do vice-presidente para Assuntos Legais e Corporativos da Aclara, Jose Palma, e do gerente nacional da empresa no Brasil, Murilo Nagato.
O acordo marca o início de uma parceria voltada a impulsionar o desenvolvimento sustentável da mineração de elementos terras raras (ETR), minerais fundamentais para a indústria de alta tecnologia, como veículos elétricos, turbinas eólicas e dispositivos eletrônicos. A iniciativa prevê ações conjuntas voltadas à pesquisa científica, inovação em sustentabilidade e formação de profissionais qualificados.
Entre as principais metas estão o desenvolvimento de modelos preditivos da mineralização de ETR em regolitos e argilas iônicas, o intercâmbio de pesquisadores e estudantes e a realização de projetos que integrem ciência de dados e inteligência artificial ao estudo e manejo ambiental da atividade mineral. Além disso, a parceria prevê o incentivo a estágios, programas de capacitação e projetos de extensão em áreas como ciências agrárias, sustentabilidade e tecnologia.
Para o reitor da UEG, professor Antonio Cruvinel Borges Neto, o protocolo representa mais um passo na consolidação da universidade como protagonista do desenvolvimento científico e tecnológico de Goiás.
“Esta parceria reafirma o papel da UEG como uma instituição comprometida com a pesquisa aplicada e com o desenvolvimento regional. Nosso objetivo é transformar o conhecimento produzido na universidade em soluções que contribuam para o crescimento sustentável do Estado e para a formação de profissionais capazes de enfrentar os desafios da sociedade moderna”, afirmou.
O vice-presidente da Aclara, Jose Palma, destacou o valor da aproximação entre o setor produtivo e a universidade pública.
“A universidade traz o conhecimento científico que precisamos para aprimorar nossos processos e torná-los cada vez mais responsáveis e sustentáveis”, explicou.
Com vigência inicial de 24 meses, o protocolo não envolve transferência direta de recursos financeiros, mas estabelece as bases para a criação de convênios e projetos específicos, conforme o interesse das instituições. O acordo também assegura o cumprimento das normas vigentes sobre proteção de dados, propriedade intelectual e sustentabilidade ambiental.
Fonte: Portal UEG
